domingo, 22 de maio de 2016

Contribuinte corre ao INSS para calcular aposentadoria



São Paulo, 22 - As discussões sobre a reforma nas regras da Previdência, defendida pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, causa preocupação entre quem está próximo de atingir o limite mínimo para se aposentar ou já reúne condições para solicitar o benefício no INSS. O principal receio é de que uma modificação nas regras altere o tempo mínimo de contribuição ou desvincule benefícios, como o do reajuste do salário mínimo.

A reportagem esteve na sexta-feira em uma agência do INSS do centro de São Paulo e, por uma hora, presenciou parte dessas preocupações. Cinco entrevistados relataram terem ido ao local motivados pelas discussões em Brasília, sendo que três não tinham agendado o atendimento no site do INSS, uma exigência do órgão. Todos procuravam calcular o tempo de contribuição para tentar adiantar o processo de aposentadoria.

“Eu ouvi falar que os caras (do governo federal) querem mudar a idade para se aposentar e corri para cá”, disse Gilson Alves da Silva, de 59 anos. Técnico em manutenção de ar-condicionado, ele tem 35 anos de contribuição - tempo suficiente para entrar com o pedido de aposentadoria. Mas tem receio de que uma nova legislação o obrigue a trabalhar por mais tempo. “Só não quero contribuir mais para um benefício que nem sei quando terei.”

Esse tipo de dúvida tem sido frequente para Willi Fernandes, consultor jurídico do Centro Paulista de Apoio aos Aposentados e Servidores Públicos (Cepaasp). “Desde quinta-feira retrasada, quando o novo governo assumiu, recebo ligações para consultas sobre o futuro da aposentadoria”, diz o advogado, que também registrou aumento na procura por parte de quem já é beneficiário da Previdência. “Muita gente está preocupada com a desindexação do benefício ao salário mínimo. Hoje, 65% dos aposentados recebem só um salário mínimo.”

A advogada Marta Gueller, especialista em previdência social, precisou reforçar os atendimentos telefônicos do escritório. “Os clientes querem fazer o cálculo para começar o processo”, diz. A especialista tem sugerido calma aos clientes. “Eu digo sempre que o governo vai ter de criar uma regra de transição, no caso de mudanças. E quem já atingiu o limite por idade tem direito adquirido, uma cláusula pétrea da Constituição. Para quem não tem a idade mínima, não adianta nada começar um processo agora”, afirma. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

Vai comprar um carro? Não caia nessas pegadinhas





Vai comprar um carro? Não caia nessas pegadinhas

Anúncios de carros online oferecem, normalmente, preços imperdíveis, mas ao mesmo tempo podem conter muitas pegadinhas. Letras miúdas, promoções que não agregam em nada e elementos que só são descobertos na compra do veículo poderiam ser evitados se uma checagem tivesse sido realizada previamente e se a pessoa estivesse atenta aos erros mais comuns nas propagandas.

Raphael Galante, economista e consultor da Oikonomia Consultoria Automotiva, conta algumas das principais pegadinhas feitas por anúncios de veículos para que você evite possíveis transtornos na compra do seu:

Promoções de financiamento

Muitas lojas oferecem o benefício de financiar o veículo com “taxa zero de juros”. A primeira reação do consumidor é a surpresa, que é seguida por uma felicidade instantânea e passageira: “Você pensa: ‘nossa, que lindo!’, mas não, porque precisa pagar 80% de entrada e pagar o saldo em 12 meses”, diz Galante. E completa: “O juro realmente é zero, mas não ajuda em nada”.

Letras miúdas

As letras miúdas são um dos grandes problemas enfrentados pelos consumidores. Ao invés de propagandas claras e precisas, informações importantes, que podem alterar totalmente a vantagem do produto anunciado, são escritas em lugares pouco visíveis e com letras praticamente ilegíveis.

Na maioria das vezes as promoções parecem excelentes e o consumidor fica tentado a comprar o veículo naquele instante. O que acontece, porém, é que apenas as letras garrafais são levadas em consideração, e o consumidor se sente enganado quando vai à loja e descobre que o carro anunciado não era a versão que ele queria, mas uma outra. “A propaganda não está errada, a pessoa só precisa ler as entrelinhas”, afirma o consultor.

Ausência de estoque

Você está navegando na web e aparece um pop-up anunciando um carro que está à venda. Vamos supor que você ficou interessado e vai à loja conferir o veículo. Chegando lá, porém, o vendedor só possui um modelo mais recente daquele automóvel, e aquele que você havia visto no anúncio já encontra-se “esgotado”. Consequentemente, o valor do carro aumenta, já que ele não possui as mesmas características do produto anunciado.

Essa é, segundo Raphael, uma das pegadinhas mais comuns entre os anúncios de carros e tem como objetivo atrair o consumidor para a loja. “Quando você chega na loja eles falam: aquele lá já foi vendido, mas temos esse outro, mais novo e com alguns adicionais”, comenta.

Falta de checagem

Uma checagem das informações é indispensável na hora de comprar um veículo online, principalmente se o automóvel é usado. É preciso verificar se os pagamentos estão em dia, se não há possíveis multas e se não há bloqueios administrativos no DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito). Checar itens como quilometragem, assim como, solicitar os comprovantes de pagamento do IPVA e do DPVAT também são importantes.

Foto: Flickr/Divulgação
InfoMoney

sábado, 21 de maio de 2016

Fotos vazadas revelam o que vai mudar no iPhone 7 este ano



Fotos vazadas revelam o que vai mudar no iPhone 7 este ano

Imagens supostamente vazadas do próximo iPhone 7 da Apple já estão circulando nas redes sociais chinesas e revelam o que vai mudar este ano — é provável que nem todo mundo fique satisfeito com algumas dessas mudanças.

Parece que a nova versão do aparelho é quase idêntica ao iPhone 6S, lançado no ano passado. Ela será dourada, terá 4,7 polegadas e deverá vir equipada com o que parece ser um sistema adicional de autofoco laser.

As linhas das antenas também foram removidas da tampa traseira – porém a protuberância da câmera, tão característica do iPhone 6S, ainda permanece.

Não estamos certos de que a imagem seja real nem de que o modelo deste ano conte com entrada para os fones de ouvido, já que na China é comum que circulem imagens falsas, apresentadas como vazamentos reais da fábrica.

Há vários rumores dando a entender que a Apple pretende eliminar o conector tradicional de 3.5mm para fones de ouvido e usar de fones compatíveis com o conector Lightning.

Se isso for verdade, significa que milhões de usuários do iPhone teriam que adquirir novos fones de ouvido compatíveis ou usar um adaptador.

A modificação significaria que os iPhones poderiam ser 1 mm mais finos — ficando com 6,1 milímetros.

Fones de ouvido compatíveis com o conector Lightning já estão à venda — como o M2L da Philips — que oferecem melhor qualidade de som já que usam o poder de conectividade do conector para realizar a conversão de áudio digital para analógico (DAC) e a amplificação no próprio fone.

Se essa modificação ocorrer, os usuários também poderão optar por fones de ouvido conectados via Bluetooth ou usar um adaptador para conectar os fones de ouvido tradicionais.

Blog de Rob Waugh no Yahoo