segunda-feira, 23 de maio de 2016

Como evitar o desperdício! Brasileira passa 30 dias comendo coisas do lixo para alertar sobre o desperdício




Um terço dos alimentos produzidos vão parar no lixo todos os anos. O dado é alarmente  e chama atenção para o problema com desperdício. Sendo a maior perda (45%) de hortifrútis, mas será que não dava mesmo para comer aquela banana que parecia passada? E aquele tomatinho meio enrugado, não daria um molho para macarronada?
Essa dúvida acometeu a estudante Marilu após ser convidada por um amigo para buscar comida no lixo de um supermercado durante um intercâmbio. Foi o primeiro contato dela com Dumpster Diving o ato de procurar coisas úteis no lixo. Desde então, a ideia ficou na cabeça da jovem, que acaba de lançar o projeto Virando Latas, em que se propôs a comer coisas encontradas no lixo durante 30 dias.
O desafio começou no fim de abril e segue firme Além da comida retirada do lixo, ela também vai comprar itens básicos para preparação dos pratos no supermercado (arroz, macarrão, farinha, temperos, etc). A maior parte dos alimentos coletados são aqueles descartados por questões estéticas, apesar de serem aptos para consumo. Marilu está mostrando sua rotina por meio do Snapchat marilucp, para quem quiser acompanhar de perto tudo o que ela tem comido nestes dias.
Também é possível ver algumas aventuras dela “no lixo” e os pratos preparados com os alimentos que ela encontra por meio da página Virando Latas, no Facebook. Apesar disso, “nem todo os alimentos que vão para o lixo são próprios para o consumo“, diz uma das publicações. Ou seja, é preciso bom senso na hora da escolha e, principalmente, na hora de jogar comida fora.


domingo, 22 de maio de 2016

Contribuinte corre ao INSS para calcular aposentadoria



São Paulo, 22 - As discussões sobre a reforma nas regras da Previdência, defendida pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, causa preocupação entre quem está próximo de atingir o limite mínimo para se aposentar ou já reúne condições para solicitar o benefício no INSS. O principal receio é de que uma modificação nas regras altere o tempo mínimo de contribuição ou desvincule benefícios, como o do reajuste do salário mínimo.

A reportagem esteve na sexta-feira em uma agência do INSS do centro de São Paulo e, por uma hora, presenciou parte dessas preocupações. Cinco entrevistados relataram terem ido ao local motivados pelas discussões em Brasília, sendo que três não tinham agendado o atendimento no site do INSS, uma exigência do órgão. Todos procuravam calcular o tempo de contribuição para tentar adiantar o processo de aposentadoria.

“Eu ouvi falar que os caras (do governo federal) querem mudar a idade para se aposentar e corri para cá”, disse Gilson Alves da Silva, de 59 anos. Técnico em manutenção de ar-condicionado, ele tem 35 anos de contribuição - tempo suficiente para entrar com o pedido de aposentadoria. Mas tem receio de que uma nova legislação o obrigue a trabalhar por mais tempo. “Só não quero contribuir mais para um benefício que nem sei quando terei.”

Esse tipo de dúvida tem sido frequente para Willi Fernandes, consultor jurídico do Centro Paulista de Apoio aos Aposentados e Servidores Públicos (Cepaasp). “Desde quinta-feira retrasada, quando o novo governo assumiu, recebo ligações para consultas sobre o futuro da aposentadoria”, diz o advogado, que também registrou aumento na procura por parte de quem já é beneficiário da Previdência. “Muita gente está preocupada com a desindexação do benefício ao salário mínimo. Hoje, 65% dos aposentados recebem só um salário mínimo.”

A advogada Marta Gueller, especialista em previdência social, precisou reforçar os atendimentos telefônicos do escritório. “Os clientes querem fazer o cálculo para começar o processo”, diz. A especialista tem sugerido calma aos clientes. “Eu digo sempre que o governo vai ter de criar uma regra de transição, no caso de mudanças. E quem já atingiu o limite por idade tem direito adquirido, uma cláusula pétrea da Constituição. Para quem não tem a idade mínima, não adianta nada começar um processo agora”, afirma. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

Vai comprar um carro? Não caia nessas pegadinhas





Vai comprar um carro? Não caia nessas pegadinhas

Anúncios de carros online oferecem, normalmente, preços imperdíveis, mas ao mesmo tempo podem conter muitas pegadinhas. Letras miúdas, promoções que não agregam em nada e elementos que só são descobertos na compra do veículo poderiam ser evitados se uma checagem tivesse sido realizada previamente e se a pessoa estivesse atenta aos erros mais comuns nas propagandas.

Raphael Galante, economista e consultor da Oikonomia Consultoria Automotiva, conta algumas das principais pegadinhas feitas por anúncios de veículos para que você evite possíveis transtornos na compra do seu:

Promoções de financiamento

Muitas lojas oferecem o benefício de financiar o veículo com “taxa zero de juros”. A primeira reação do consumidor é a surpresa, que é seguida por uma felicidade instantânea e passageira: “Você pensa: ‘nossa, que lindo!’, mas não, porque precisa pagar 80% de entrada e pagar o saldo em 12 meses”, diz Galante. E completa: “O juro realmente é zero, mas não ajuda em nada”.

Letras miúdas

As letras miúdas são um dos grandes problemas enfrentados pelos consumidores. Ao invés de propagandas claras e precisas, informações importantes, que podem alterar totalmente a vantagem do produto anunciado, são escritas em lugares pouco visíveis e com letras praticamente ilegíveis.

Na maioria das vezes as promoções parecem excelentes e o consumidor fica tentado a comprar o veículo naquele instante. O que acontece, porém, é que apenas as letras garrafais são levadas em consideração, e o consumidor se sente enganado quando vai à loja e descobre que o carro anunciado não era a versão que ele queria, mas uma outra. “A propaganda não está errada, a pessoa só precisa ler as entrelinhas”, afirma o consultor.

Ausência de estoque

Você está navegando na web e aparece um pop-up anunciando um carro que está à venda. Vamos supor que você ficou interessado e vai à loja conferir o veículo. Chegando lá, porém, o vendedor só possui um modelo mais recente daquele automóvel, e aquele que você havia visto no anúncio já encontra-se “esgotado”. Consequentemente, o valor do carro aumenta, já que ele não possui as mesmas características do produto anunciado.

Essa é, segundo Raphael, uma das pegadinhas mais comuns entre os anúncios de carros e tem como objetivo atrair o consumidor para a loja. “Quando você chega na loja eles falam: aquele lá já foi vendido, mas temos esse outro, mais novo e com alguns adicionais”, comenta.

Falta de checagem

Uma checagem das informações é indispensável na hora de comprar um veículo online, principalmente se o automóvel é usado. É preciso verificar se os pagamentos estão em dia, se não há possíveis multas e se não há bloqueios administrativos no DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito). Checar itens como quilometragem, assim como, solicitar os comprovantes de pagamento do IPVA e do DPVAT também são importantes.

Foto: Flickr/Divulgação
InfoMoney